Para Kristen, que também protagoniza a saga "Crepúsculo", fazer parte do projeto trouxe uma dificuldade. A atriz explica que, assim com a personagem, que precisou ter suas caracteristicas adaptadas ao tempo atual, ela acabou se tornando uma pessoa idealizada pelos fãs. "Ela idealiza o conceiito de como o mundo deve ser, de como as pessoas devem viver, e como tudo pode ser melhor do que realmente é. E, em parte, estou fortemente relacionada a tudo isso. Este não é o motivo pelo qual quis fazer o filme, mas o fãs de "Crepúsculo" costumam nos colocar em um plano elevado, em que não somos pessoas reais", explicou.
"É como se eu não existisse. E aa Branca de Neve não existe. E me questionei, como uma pessoa como a Branca de Neve pode derrotar uma coisa que destruiu o coração e a vida de todas aquelas pessoas? Como isso seria possível para uma garota? Quis me unir a sua causa. O motivo pelo qual aceitei fazer o filme foi porque queria simplesmente entender, 'sei que doi, mas este é seu fardo, e estou junto com você'."
Questionada como era possível encarnar uma personagem com este tipo de força, Kristen respondeu: "A única coisa complicada é que você não pode ter o efeito de Branca de Neve sobre as pessoas. Não posso ter essa luz sobrenatural que afeta instantaneamente a todos que me rodeiam. Havia coisas que eu precisava acreditar, mesmo que fosse difícil às vezes. Mas fiz porque a parte da fantasia foi bem escrita. Você sabe como conhecer pessoas na vida as quais você diz: 'Uau, você tem essa energia'. Isto é apenas uma espécie de versão mais elevada."
Na entrevista, Kristen ainda elogiou Charlize, a Rainha Ravenna do filme. "Ela é uma estrela de cinema incrível. É engraçado também porque ela sempre diz: "Não sou realmente uma artista". Mas eu digo: "Sim, não em tudo. [Risos] Ela é uma atriz e uma artista." O longa-metragem vai estrear nesta sexta-feira (1) no Brasil.
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